sexta-feira, 19 de agosto de 2011

19 de agosto dia do historiador. O que temos que comemorar ?



Um pouco de contexto
Em agosto de 2009 é proposto no Senado o Projeto de Lei 360 que visa regulamentar a profissão de historiador. Nesse projeto vemos a ausência de uma concepção explícita de historiador, a qual não nos impede de identificar a idéia que perpassa todo o texto do projeto: o historiador é aquilo que o mercado de trabalho quer que ele seja. Não importa aqui se o conhecimento a ser produzido será transformado em mercadoria e privilégio de poucos, não importa aqui se o historiador estará sendo utilizado para gerar mais lucro para empresas, não importa qual é a demanda social existente. O que importa é que o mercado de trabalho existe, e é melhor reservá-lo antes que alguém o ocupe.
Em junho de 2010 vemos uma outra medida que aponta para uma concepção de historiador cada vez menos crítica e mais voltada para o mercado de trabalho. Surge um ofício circular do MEC que determina a dissociação obrigatória entre bacharelado e licenciatura em todos os cursos onde essas habilitações ainda se mantém unidas. Na contramão da autonomia universitária – garantia constitucional -, a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão – garantida pela LDB – e todos os estudos do campo da história que apontam, desde a década de 70, para a importância da formação do professor pesquisador, essa medida nefasta precariza a formação que tende a se tornar cada vez mais técnica, voltada ao mercado de trabalho.
Em nosso campo profissional, cada vez mais sofremos com a flexibilização dos contratos, perda de direitos e completa desvalorização da profissão de professor – nossa principal área de atuação.
Frente a isso cabe a nós perguntar: o que há para se celebrar nesse 19 de agosto? Esse dia, uma aparente valorização da profissão de historiador, visto a luz de outras medidas colocadas hoje nos apontam para a valorização de uma determinada concepção de historiador – aquela voltada para o mercado de trabalho. Não queremos um dia para comemorar uma profissão mercantilizada. Reafirmamos a necessidade de uma formação e intervenção crítica do historiador em nossa sociedade. Assim, convocamos todos e todas as estudantes de história a realizar atividades no dia 19 de agosto – não de comemoração passiva – mas de questionamento ativo das atuais condições de trabalho do historiador. O formato das atividades fica sob a responsabilidade de cada escola – podem ser mesas, grupos de debates, discussão de filmes, intervenções artísticas, etc – que deve pensar a melhor forma de problematizar os dilemas da profissão de historiador hoje em mundo do trabalho cada vez mais precarizado.
No dia 19 de agosto questionaremos a realidade posta para celebrar nossas lutas!
Acesse: www.femehnacional.wordpress.com

Convocatória do CONEHI - Campinas


FEDERAÇÃO DO MOVIMENTO ESTUDANTIL DE HISTÓRIA
CONVOCATÓRIA
A Coodenação Geral da Federação do Movimento Estudantil de História, FEMEH, vem por meio desta, convocar a todos os CA’s, DA’s e as demais entidades que compõe o Movimento Estudantil de História do Brasil, para o Conselho Nacional de Entidades de História (CONEHI) que acontecerá nos dias 9, 10 e 11 de setembro de 2011 na UNICAMP em Campinas-SP.
PAUTAS:
1- Informes;
2- XXXI Encontro Nacional de Estudantes de História;
3- Repasse e avalição do III Seminário de Formação Política – Florianópolis 2011;
4- Campanha pela abertura dos arquivos da ditadura;
5- Campanha pelos 10% do PIB para educação pública;
6- Campanha pelo Boicote ao ENADE;
7- Organizativo;
As informações acerca da estrutura física do conselho – local, alimentação, etc – serão em breve disponibilizadas pela escola sede.

Contatos
Coordenação Regional Sudeste I (UNIFESP): (11) 88290605 [Tomaz], (11) 88136911 [Elson]
CACH (UNICAMP): (19) 81960732 – tim [Alexandre]

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Calourada de história 2011-02

se ligue na programação:
SEGUNDA 15/08
19H - Apresentação do Curso

TERÇA 16/08
 15 H - Cine História: A História Oficial. Aud. de história
19h30 - MESA: O que ainda resta da ditadura: as nossas lutas não hão de ser inutilmente! Cleidinho (DALH) Giva (Tribunal Popular - SP) Pc da DID 1

QUARTA 17/08
15H - Oficina de Agit-Prop: Rememorando a história PC da DID 1
19H - Memórias de Lutas: O Movimento Estudantil no passado e no presente. DALH. na Sala de aula DID3 sala 104.

QUINTA 18/08
10H - Assembléia do Curso
19H - Assembléia do Curso









 









sábado, 30 de julho de 2011

Calendário de reuniões do DALH - Balanço e planejamento !


Segunda (01/08)
Terça (02/08)
Quarta (03/08)
14h – 16:30h
 1. Avaliação da gestão.
3. Curso de História (Seminário de Avaliação do curso de história)
5. Organizativo e Planejamento
16:30h – 19h
2.  Educação e Universidade.
4. ME E FEMEH
 6. Organizativo e Planejamento (Calendário)





 
1.       Avaliação da gestão:
a)      O objetivo é avaliar a nossa atuação na gestão do DALH (2010/2011), analisando onde avançamos e quais foram nossos erros e acertos. A avaliação tem como objetivo traçar perspectivas para ações futuras.
b)      Utilizaremos a contribuição escrita por Cleidinho para iniciarmos o debate.


2.       Educação e Universidade

a)      Tem como objetivo analisar a realidade da educação está inserida, fazendo uma análise do processo de reestruturação das universidades brasileiras.

b)      A discussão perpassará pelos seguintes eixos:

B1) Conjuntura da educação brasileira: Novo PNE, Cortes no orçamento da educação, Contra-reforma universitária, políticas públicas educacionais (SINAES, PNAES, ENADE, PRONATEC, etc...)
B2) Conjuntura da UFS: Expansão, estrutura do quadro de docentes e técnicos, estrutura física, pesquisa, extensão, etc...

c)       Utilizaremos os seguintes textos para o debate:

C1) Educação Minimalista, Roberto Leher.
C2) A educação superior e o plano nacional de educação, GT – UFS.



3.       Curso de história
a)      Discutir a realidade do curso de história, sobretudo voltado a realidade local.
b)      Realizar uma discussão em perspectiva com a construção do “Seminário de Avaliação do Curso de História.” Pensando a estruturação política do mesmo.



4.       Movimento Estudantil e FEMEH
a)      Discutir os processos e a situação a qual o movimento estudantil está localizado. Quais as lutas que tem se travado, e quais as perspectivas para o movimento estudantil combativo. Afunilar a discussão com  a realidade da FEMEH e do movimento estudantil de história.

b)      Discutiremos os seguintes eixos nessa temática:
B1) Trabalho de base
B2) Reorganização do movimento estudantil
B3) DALH
B4) FEMEH

5.       Organizativo, Planejamento e Calendário.
a)      Discutir e elaborar um planejamento em perspectiva com a nossa intervenção para o próximo período.
b)      Traçar um calendário de atividades do diretório.

As reuniões vão acontecer durante esses três dias na sala do DALH a partir das 14 horas ! 
contamos com a presença de todos/as

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Seminário de formação e planejamento da gestão do DALH - UFS


O DALH - UFS gestão uma outra história nada é impossível de mudar, vem convidar a todos e todas para a reunião de formação e planejamento da gestão do DALH. 
A metodologia será a seguinte:
9 horas - O caminho até aqui ... Avaliação da gestão
10h30 - A Realidade da UFS e da educação brasileira
12horas - parada pro almoço
13h30 min - A realidade do curso de história da UFS e a formação do historiador 
15 horas - FEMEH : Balanço e Perspectiva 
16h30 - Organizativo e calendário de atividades 

Se você tem alguma proposta de texto para as temáticas abordadas ou quer escrever alguma contribuição para essa reunião mande um e-mail para: umaoutrahistoriaufs@gmail.com
Estaremos publicando no Blog: www.umaoutrahistoria-ufs.blogspot.com todas as contribuições enviadas para a leitura prévia e discussão! 

Esperamos todos e todas nesse espaço!

terça-feira, 21 de junho de 2011

Nota do DALH-UFS sobre o Cancelamento do XXXI ENEH e Legalidade do CONEHI-Sergipe.

Nota do DALH-UFS sobre o Cancelamento do XXXI ENEH e Legalidade do CONEHI-Sergipe.

Estranhem o que não for estranho.
Tomem por inexplicável o habitual.
Sintam-se perplexos ante o cotidiano.
Tratem de achar um remédio para o abuso
Mas não se esqueçam de que o abuso é sempre a regra.
(Bertolt Brecht)

            O Diretório Acadêmico Livre de História – UFS, vem por meio desta nota, levantar alguns apontamentos acerca dos últimos acontecimentos envolvendo tanto o Cancelamento do XXXI ENEH, quanto a legalidade do CONEHI – Sergipe. Esta nota tem como objetivo: contribuir com o difícil debate que vem se travando no interior da FEMEH. É evidente que o movimento estudantil passa por um momento muito difícil, resultado tanto da falta de formulação frente aos ataques do governo federal a educação, quanto pela crise de legitimidade existente numa juventude que se fragmenta cada vez mais e, não vê perspectiva de intervenção na realidade, isso significa que a FEMEH não está imune a esses problemas.

            Desde o momento em que a FEMEH começou a se reestruturar, a militância - que atuava/atua em diversos CA’s, DA’s e Coletivos organizados - buscaram mecanismos para viabilizar a construção de encontros voltados ao fortalecimento da nossa federação. O ENEH ocorrido em Fortaleza, em 2010, foi fruto desse processo. Não há dúvidas de que é sempre difícil para a escola sede garantir a realização de um encontro estudantil para 2000 pessoas, numa conjuntura onde a nossa universidade se torna cada vez mais conservadora, resultado de um significativo processo de privatização inserido num contexto, onde o governo define a sua prioridade em salvar os grandes banqueiros com medidas que ferem os interesses da classe trabalhadora. O gigantesco corte de 50 bilhões dos gastos sociais - dentre os quais se encontra a educação, que teve a maior perda, cotada em mais de 1 bilhão de reais -  é resultado de todo esse processo.  É difícil de imaginar que uma medida que parece ser tão distante da nossa realidade interfira diretamente na realização do XXXI ENEH. Pois bem, os Serviços que estariam garantidos até então, foram cancelados, mostrando que a assistência estudantil é sempre a prejudicada nessa história toda.  A carta que saiu do Conselho nacional explica muito bem esses fatores e nos entristece ver uma movimentação que  transfere o foco da crítica a/aos companheiros/as da UFSC pelo cancelamento do ENEH, sem aprofundar esses elementos, para poder traçar uma intervenção organizada que contraponha a essas medidas do governo.  

            Somando a esse quadro terrível que o governo vem desempenhando no âmbito da educação se utilizam de encontros estudantis para angariarem uns trocadosque pesam diretamente no bolso do estudante. O II EREH-NE foi exemplo dessa relação onde se cobra um valor alto a determinados serviços que deveriam ser garantidos pela universidade (Limpeza, Segurança, Alimentação, Auditório). No caso da UFSC, quando foram apresentados os valores, achamos absurdo haver uma cobrança de 17 mil reais pela utilização do espaço do Auditório. É evidente a inviabilidade do encontro com uma inscrição de pouco mais de 200 reais, por pessoa.  

            Isso não significa que não devamos fazer uma crítica à falta de comunicação da COENEH sobre as dificuldades na construção do encontro e o aviso oficial, prévio, sobre seu cancelamento e muito menos desvincular essa crítica à falta de articulação por parte da Coordenação Geral da FEMEH, em visualizar essas dificuldades e não se organizar como havia planejado no STFP de Curitiba, para poder garantir o acompanhamento das escolas na edificação do ENEH.

               Com o cancelamento do encontro, maior espaço do movimento estudantil de história, criou-se um vácuo enorme a ser preenchido nesse momento.  Durante o CONEHI realizado em Sergipe, 9 escolas - sendo que 8 estavam representadas pelos centros acadêmicos - elaboraram um projeto de Seminário, com o objetivo de acumular forças para os próximos passos que iremos dar dentro da federação; aprofundar as discussões a cerca das nossas bandeiras prioritárias; pensarmos como estaremos atingindo, concretamente, a realidade social; e num Conselho Nacional a ocorrer junto ao seminário, estaríamos encaminhando nossas próximas ações e a escola sede para a realização do XXXI ENEH.

            Houveram manifestações públicas, vindas do CAHIS da UECE, questionando a legalidade do CONEHI - Sergipe com a argumentação de que o mesmo não possuiu quórum suficiente para ter legitimidade. Este conselho foi um espaço pensando e impulsionado no final de 2010 no CONEHI Curitiba, onde se encontravam mais de 15 escolas, inclusive as duas escolas que são CN e constroem a FEMEH (UFPR e UECE). Há muito a ser esclarecido à militância sobre a centralidade dos argumentos questionando o CONEHI - SE. Principalmente quando se recorre a um estatuto, de forma conveniente, para reproduzir um discurso num tom extremamente burocrático e desnecessário para o atual momento. (não esqueçamos que esse mesmo estatuto está ultrapassado e precisamos, urgentemente, repensar uma nova estrutura organizativa para a federação).

            Não podemos deixar de pontuar a contradição existente no interior da Coordenação Nacional, ao fato da mesma estar presente no CONEHI – Sergipe, e posteriormente lançar uma convocatória de uma reunião ampliada da CN, em São Paulo, no início do mês de Julho, pra discutir os “últimos acontecimentos” e traçar as perspectivas diante dos problemas.  Haverá uma dificuldade financeira muito grande das escolas em participar dessa reunião, visto o esforço gasto para a vinda ao CONEHI – Sergipe (inclusive, a própria Ex-COENEH já se pronunciou que está com uma dívida de 3000 reais). Pois é, essa postura da CN tornará essa reunião um espaço muito menos representativo, por possuir menos escolas, porém a legalidade do estatuto tornará o espaço legítimo por ser uma reunião da CN.
  O Seminário de Formação Política, como destacado anteriormente, tem o intuito de propiciar o acúmulo para a militância, relativo às bandeiras defendidas pela FEMEH, bem como a rearticulação da mesma. Um espaço amplo, onde as escolas teriam condições de se planejarem e discutirem os últimos acontecimentos de forma democrática e no Conselho Nacional (que vai ocorrer dentro do SFP.) estariam encaminhadas propostas organizativas, assim como, a escola sede do XXXI ENEH, etc.
Neste sentido:

1)      Discordamos da postura adotada pela Coordenação Nacional em deslegitimar o CONEHI – Sergipe  e ao   mesmo tempo puxar uma reunião “ampliada” para o início do mês, em uma instância ainda mais fechada e limitada, onde algumas escolas não poderão estar presentes, para discutir os rumos da federação.

2)      Achamos necessário que a FEMEH intervenha de maneira mais incisiva sobre as políticas utilitaristas das pró-reitorias, frente ao fato de lucrarem na  realização de encontros estudantis, além de conseguirmos por em prática intervenções incisivas nas escolas, que repudiem as medidas de cortes de verbas do governo federal.

3)     O Diretório Acadêmico Livre de História - UFS, faz um chamado a todos e todas militantes da Federação do Movimento Estudantil de História a participarem do Seminário de Formação Política, o qual possibilitará um maior acúmulo por parte da militância da FEMEH, e  a traçarmos perspectivas para a reorganização e fortalecimento da federação. O seminário ocorrerá na Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, nos dias 18 a 24 de julho.

“É tempo sobretudo
de deixar de ser apenas
a solitária vanguarda
de nós mesmos.”
(T de Mello)

DALH-UFS, 21 de Junho de 2011.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

CUMPRA-SE A SENTENÇA INTEIRA


Por Anivaldo Padilha, Marcelo Zelic, Roberto Monte e Vicente Roig *

O estado brasileiro publicou no site da Secretaria de Direitos Humanos comunicado informando que efetuou a publicação no Diário Oficial e no jornal O Globo dia 15/06 da sentença da Corte Interamericana de Direitos Humanos sobre o caso Julia Gomes Lund e outros.

Diz a nota da Ministra:

“Publicar o resumo dessa sentença é parte do cumprimento do Estado brasileiro em relação ao que foi decidido pela Corte Interamericana de Direitos Humanos no caso da Guerrilha do Araguaia (1972-1975).

Dentre os aspectos emblemáticos da sentença destaca-se a necessidade de continuar as buscas para identificar e entregar os restos mortais dos desaparecidos políticos aos seus familiares; oferecer tratamento médico, psicológico e psiquiátrico para as vítimas que requeiram e, sistematizar as informações sobre a Guerrilha e demais violações ocorridas durante o regime militar no Brasil.”

De fato, é parte do cumprimento da sentença dar ciência à população brasileira dos termos da condenação do Brasil pelos fatos ocorridos na Guerrilha do Araguaia, cumprir o prazo de divulgação, mesmo que no último dia, sinaliza desejo de cumprimento, mas destacar como emblemático somente as buscas aos desaparecidos, é reduzir a abrangência da condenação que o Brasil sofreu na Corte.


É necessário que o país cumpra a sentença INTEIRA. A apuração dos fatos e a responsabilização dos culpados pelos assassinatos, torturas e desaparecimentos forçados, entendidos na jusrisprudência da Corte Interamericana como crimes de lesa-humanidade, TAMBÉM TEM DE SER cumprida pelo Estado.


Estamos no meio do ano e para cumprir a sentença é preciso remover os obstáculos que impedem a apuração e a responsabilização dos autores destes crimes julgados na Corte, ou seja, reorientar o judiciário brasileiro sobre a interpretação da Lei de Anistia, possibilitando aos atingidos e ao Ministério Público Federal abrirem processos e para isso a posição da AGU vai na contra-mão das intenções sinalizadas pela Ministra Maria do Rosário em seu comunicado.


No capítulo XI da sentença, que trata sobre as reparações esperadas pela Corte Interamericana de Direitos Humanos, temos que o estado Brasileiro tem a obrigação de investigar os fatos e se for o caso punir. Desta forma o posicionamento da AGU reafirmando a prevalência da decisão do STF frente aos tratados internacionais, incorporados ao ordenamento jurídico brasileiro, é uma afronta à Corte e aos cidadãos brasileiros.


Não se cumprem sentenças condenatórias pela metade, não se escolhe o que cumprir e o que não cumprir de uma condenação.


PELO RESPEITO AOS TRATADOS INTERNACIONAIS PRESENTES EM NOSSO ORDENAMENTO JURÍDICO.

PELA REVISÃO DA DECISÃO DA ADPF 153 PELO STF.

PELA ALTERAÇÃO DA LEI DE ANISTIA E APROVAÇÃO DO PL DA DEPUTADA FEDERAL LUIZA ERUNDINA.

PELO FIM DO SIGILO ETERNO.

O não cumprimento integral da sentença, diminue o esforço pela criação da Comissão da Verdade. Discutirmos sua criação e silenciarmos frente a revisão da ADPF 153 traz insegurança jurídica para o avanço dos direitos humanos no Brasil e nega-se a justiça.

Sabemos do compromisso da Ministra Maria do Rosário com o direito à verdade e a justiça, mas é impensável para os defensores de direitos humanos que o Governo de nossa presidenta Dilma Rousseff insista em remar contra a corrente da evolução dos direitos humanos e da luta contra os crimes de lesa-humanidade no continente e procure esconder em baixo do tapete a impunidade que tanto tem prejudicado nosso país !


Para os que desejarem consultar os termos da condenação do Brasil vejam a partir das páginas apontadas abaixo.


XI. REPARAÇÕES 245


A. Parte Lesionada 251

B. Obrigações de investigar os fatos, julgar e, se for o caso, punir os responsáveis, e de determinar o paradeiro das vítimas 253

C. Outras medidas de reabilitação, satisfação e garantias de não repetição 264

D. Indenizações, custas e gastos 298


Leia aqui a íntegra da sentença:

http://www.direitoshumanos.gov.br/sobre/sistemasint/lund.pdf


Abraços

*
Anivaldo Padilha

Ex-preso político

Membro da Igreja Metodista e associado de KOINONIA Presença Ecumênica e Serviço


Marcelo Zelic

Vice-presidente do Grupo Tortura Nunca Mais-SP e membro da Comissão Justiça e Paz da Arquidiocese de São Paulo

Coordenador do Projeto Armazém Memória


Roberto Monte

Coordenador da Rede de Direitos Humanos e Cultura – DHNet

Coordenador do Centro de Direitos Humanos e Memória Popular do Rio Grande do Norte


Vicente Roig

Advogado

Ex-preso político

Vice-Presidente da Comissão Justiça e Paz da Arquidiocese de São Paulo

Secretário Geral do Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana do Estado de São Paulo