FEDERAÇÃO DO MOVIMENTO ESTUDANTIL DE HISTÓRIA
CONSELHO NACIONAL DE ENTIDADES DE HISTÓRIA
Conselho Nacional ocorrido nos dias 19 e 20 de dezembro de 2009, em Fortaleza – CE.
http://femehnacional.wordpress.com/atas-e-relatorias/
Pauta
- Informes;
- Informes escolas;
- Informes regionais.
- ENEH;
- Calendário;
- GT pagas;
- EIV Minas;
- Regulamentação da profissão;
- Jornal;
- Executiva Centro-oeste;
- Financiamento.
Escolas Presentes: Univille, UEMA, UFSM, UFPA, UFMT, UERN, UECE, UFES, USP, UFAL, UFSC, UFPR, UFPE, UFC, UCSal, UEPG, UFPB.
INFORMES DAS ESCOLAS
UERN está passando por um processo estatuinte, conquista da greve de 2007. Na greve conseguiram o princípio da gratuidade, o que impulsiona várias lutas na universidade. Aprovaram a paridade em todos os fóruns deliberativos da universidade. Tentarão fazer uma discussão sobre a regulamentação ano que vem com os 7 cursos de história do Rio Grande do Norte em conjunto com a ANPUH.
UFES tem como prioridade da gestão do CA a construção de um estatuto. GT de Abertura dos Arquivos da Ditadura: não conseguiram tocar de forma muito orgânica esse GT por estarem despendendo muitas forças na discussão de estatuto. Esperam conseguir botar força nisso no próximo período. USP passou por um processo de mobilização e greve no começo do ano, a qual teve como pauta política principal a briga contra o ensino a distância, mas que só ganhou real força de greve após a intervenção da polícia no campus. O novo reitor da USP é de direita, o que vai dificultar muito as lutas dentro da universidade. Dentro do movimento geral da universidade, houve um grupo de estudantes contra a greve, o qual montou uma chapa para o DCE e perdeu por apenas 55 votos. Isso demonstra o grau de falta de mobilização do ME da universidade. Sobre o MEH da universidade, houve eleição do CA, porém não teve quorum. A gestão atual permanecerá até o congresso de estudantes de história em 2010.
UFAL conseguiu em 2008 uma vitória muito grande, fruto de grande mobilização dos estudantes, a criação do fórum de colegiado de curso. Nesse fórum foram discutidas diversas pautas, e conseguiram conquistar o fim da divisão dos cursos de bacharelado e licenciatura (acabou o curso de bacharelado, e foram incorporadas ao curso de licenciatura disciplinas de pesquisa). Para o próximo ano a tendência é que as discussões em torno do REUNI aglutinem vários estudantes (tem vários problemas, só 5 salas de aulas para 6 turmas, por exemplo).
UFSM tem uma mobilização muito grande dentro do ME, de questionamento às práticas do ME de lá. Colocam a necessidade da construção de um ME de base, que extrapole os muros da universidade. Eles já vinham, ainda que não estando diretamente vinculados à FEMEH com quem não tinham contato, tocando várias bandeiras da FEMEH por lá. Além disso, esse ano conseguiram agregar várias pessoas na construção do EGEH, que teve como temática “A criminalização dos excluídos e da pobreza”, visando uma construção mais orgânica com os movimentos sociais. Esse espaço foi bastante bom, sendo bem importante a presença da FEMEH por lá, tentando articular as lutas daquele espaço com uma nacional. Os debates lá não se limitaram as pautas específicas da histórica, mas visam dialogar com o restante da universidade e da sociedade.
UCSAL coloca que não há democracia na católica atualmente. A reitoria atua inibindo qualquer ação que vá contra a sua linha política. Há ME lá, mas somente articulado pela reitoria. Eles assumiram o CA há duas semanas. Estão aqui tentando acumular experiência para a construção de um ME combativo na católica.
UFSC destaca o ENADE como uma pauta bastante presente nas lutas por lá. Tiraram dois no ENADE e estão sofrendo bastante pressão pelo colegiado e pelo departamento por conta do boicote. Sobre os concursos que estão abrindo por lá: estão disponíveis por o depto ter que disponibilizar disciplinas para outros cursos. Contudo, estão utilizando as vagas para sanar antigos problemas do depto, e não se sabe como vão suprir as demandas dos outros cursos. Além disso, destaca-se a mobilização estudantil que foi possível para que os concursos realmente se direcionassem para as demandas do curso. DCE sem mobilização nenhuma, nem por parte dos estudantes em geral nem das chapas. A terceira ala do RU foi uma conquista muito grande. Outra conquista foi a reforma dos centros acadêmicos do CFH.
UFS informa que o ME geral teve uma reorganização importante ao longo desse ano. Vários setores da universidade tem sentido a necessidade de mobilização frente a implementação do REUNI. Assim foi criado o fórum de mobilização estudantil, o qual está funcionando bem e conseguiu tocar diversas discussões. No movimento de história, o coletivo uma outra história tem atuado no sentido de construir uma avaliação do curso. A eleição do DCE ainda está sendo apurada. De 10 a 30 de janeiro acontecerá o EIV Sergipe, que está sendo construindo pela FEMEH. GT de estatuto: no fim do ano essa discussão ficou meio parada, mas conseguiram acumular bastantes elementos, os quais foram discutidos no GT de estatuto que aconteceu durante o seminário.
UFPR dá um informe sobre a eleição do DCE. Foi um processo bastante difícil, com uma votação bem baixa e se passou de forma dissociada entre conselhos e diretoria. Na história, estamos tentando construir mobilizações junto aos estudantes do novo curso noturno, criado pelo REUNI, na demanda por professores e técnicos. Também participamos do FENEX ocorrido em Curitiba, cuja relatoria foi encaminhada à lista de e-mails e está disponível no blog. Também estamos participando da organização do EIV Paraná, que acontecerá entre os dias 10 a 17 de janeiro. GT de regulamentação da profissão: a partir de algumas discussões, conseguimos produzir algum acúmulo, que foi exposto no GD dessa temática no seminário de formação. Pretendemos sistematizar algum material por escrito para o próximo período. GT de currículo: organizaram 2 colóquios que visavam a discussão dessa temática a partir de alguns eixos – função do historiador, do professor, concepções históricas. Esses colóquios foram filmados, e após edição, serão disponibilizados online.
UFPA informa que o movimento estudantil está um pouco parado por lá. A eleição do Centro Acadêmico teve um quorum bastante pequeno, mas estão dispostos a tocar as discussões. A comissão gestora promoveu o II Encontro Paraense de Estudantes de Historia com o tema: “AMAZONIA OU AMAZONIAS?Cultura, natureza e movimentos sociais” e acumulou um certo debate em torno das discussões sobre o GT de ambiental. GT de conflitos ambientais: estão fazendo as discussões e acumulando o debate para repassar a FEMEH. ENADE: tiraram 5, e estão recebendo muita verba dentro do departamento. Contudo, isso está vindo um pouco no sentido que algumas mudanças ainda não aconteceram no curso. Estão discutindo com o pessoal de Roraima, a construção do EREH-NORTE. Irão promover seminários para construir a FEMEH no Norte.
UFPE informa que em novembro aconteceu o congresso de estudantes da UFPE, o qual foi chamado às pressas. O último congresso de estudante aconteceu em 2007, e não houve plenária final. Esse ano, o congresso aconteceu, porém não teve quorum. Ainda assim, foi um marco importante para o ME da universidade, pois foi necessária bastante força para construí-lo. DCE está sem gestão, e está uma comissão gestora. Não se sabe quando serão as eleições. O encontro pernambucano de estudantes de história vai rolar em Petrolina e várias escolas estão se envolvendo em sua construção. O DA de história terá suas eleições ano que vem e provavelmente será chapa única.
UEMA informa que o DCE da está lutando pela reforma dos colegiados. Há anos que não tem eleições para esses conselhos, estão lutando por uma reforma do estatuto da universidade, para poder garantir esses espaços. O curso vem sido muito bem avaliado na universidade, muito embora a estrutura do curso esteja muito defasada. Isso indignou os estudantes, o que impulsionou a discussão sobre o boicote ao ENADE. Isso deixou o departamento muito bravo, que via na nota dessa avaliação uma forma de barganha política junto à reitoria. Além disso, acontecerá ano que vem nos dias 12, 13 e 14 de maio o encontro maranhense de estudantes de história. História além dos muros da universidade é o tema.
UNIVILLE informa que o ME na universidade está muito desarticulado. Contudo, no CA eles estão tentado aproximar os estudantes através de diversas atividades. Além disso, sempre buscam se articular com a comunidade, através da luta junto dos movimentos sociais. Destaca-se a interação com o MPL. Construíram esse ano um ato de solidariedade à Cesare Batisti. Espaço físico do CA foi tomado – destruído durante as férias, tendo todas suas coisas jogadas fora.
UEPG coloca que a mobilização estudantil na universidade é praticamente nula. A principalmente discussão que tem sido feita por lá é a questão do espaço físico. Contudo, essa discussão também tem que expandindo para se pensar qual é o papel do DAHIS. Os estudantes cobram do DA e não se propõe a construir as lutas em conjunto. Eles tiveram o dinheiro da gestão roubado. Assim, tem dificuldades de tocar suas atividades, apesar de conseguirem construir algumas coisas com apoio de alguns professores. O reitor da universidade tem cozinhado o movimento estudantil de lá – ele se constrói enquanto figura pública, e assim contribui para a desmobilização dos estudantes.
UFC informa que o movimento estudantil está também bastante desmobilizado. Também houve uma grande evasão da gestão do centro acadêmico. No movimento geral, o DCE estava nas mãos da direita. Isso dificultava a construção do ME, que continuava se mobilizando mesmo por fora do DCE. Ele atacava as lutas que estavam sendo encampadas por esse grupo. Agora ganharam o DCE e esperam que isso fortaleça suas lutas. Além disso estão lutando contra a repressão na universidade, visto que os seguranças estão cada vez mais truculentos. Dentro da história, tem também discutido a questão da dicotomia bacharelado e licenciatura. Tiraram 1 no ENADE, e tem sofrido pressão por parte do depto.
UFMT informa que teve congresso dos estudantes esse ano. Além disso, houve eleições para o DCE. O curso que antes englobava licenciatura e bacharelado, agora perde o bacharelado, e será somente licenciatura. Também há discussões no sentido da criação de licenciaturas interdisciplinares.
UECE coloca que no movimento geral, eles estão tentando se articular. Teve uma grande discussão sobre a questão da segurança – tiveram vários assaltos dentro da universidade – que tem sido tratada pela reitoria no sentido de transformar a universidade em um presídio. O congresso dos estudantes da UECE foi bastante adiado, mas deve acontecer agora em janeiro. O DCE está sem gestão, uma comissão gestora tem tocado os trabalhos. Na história, eles estão bastante envolvidos na construção do ENEH. GT de opressões e GT de agitprop: a construção do ENEH e do seminário de formação política tem tomado muito tempo do coletivo, e por isso os trabalhos desses GTs estão um pouco comprometidos. Contudo, tentarão articulá-los para o próximo período.
UFPB coloca que o CA está sem gestão atualmente, com uma comissão gestora. Estão tentando construir um grupo forte do MEH.
INFORMES DAS REGIONAIS
Regional Sul: desde o último CONEHI já houve dois COREHIs- sul, um em Curitiba e outro agora em Florianópolis. Esse espaço teve um momento de formação bastante produtivo. A FEMEH Sul fará bandeiras da FEMEH, as quais serão vendidas a R$25. A FEMEH Sul agora também tem um sítio. O EREH Sul acontecerá no feriado da páscoa na UFSC. Conseguiram reproduzir o jornal da FEMEH e distribuir em árias escolas do sul. Também conseguiram trazer um ônibus para o Seminário de Formação Política da FEMEH, o qual teve um prejuízo de R$528,00.
Regional Sudeste está completamente desarticulada. Foi chamado um COREHI para BH, mas não deu certo. Tentarão construir para o ano que vem.
Regional Nordeste: aconteceu agora o COREHI Nordeste. O EREH acontecerá no Piauí, com a temática: “De Marx a Foucault”, visando a discussão do papel da história. A UFC é a nova coordenação da Nordeste III. COREHI Nordeste 26 a 28 de fevereiro no piauí.
Regional Norte: está bastante desmobilizada, mas colocarão mais força na construção da FEMEH por lá.
Regional Centro-Oeste: está super desmobilizada. No encontro regional desse ano, foi deliberada a construção de uma executiva no centro-oeste.
ENEH 2010
Foi entregue um relatório dos trabalhos da comissões, o qual se encontra em anexo. Abaixo segue o relato das discussões feitas no conselho.
Eixo Cultural
Milton (UFPA) coloca a importância de a COENEH recrutar encontristas para se incorporarem à CO. Além disso destacou que o sábado destinado somente à plenária final pode acarretar em seu esvaziamento, podendo ser importante mudar a data da plenária final.
Tales (UFES) afirma ser muito importante as discussões que estão se travando agora em torno da construção das culturais, que sejam mais do que somente uma festa, mas que incluam certas reflexões.
Cleidinhos (UFS) parabeniza a COENEH pela proposta, e destaca a importância da reflexão em torno da programação cultural. Também sugere que se inclua uma intervenção de teatro do oprimido na plenária inicial.
Paulinha (UFES) parabeniza a COENEH, e propõe que se mude a data da babilônia.
Cleidinho (UFS) sugere que se acrescente um dia de encontro, que seria destinado à vivência.
Infra-Estrutura
Leo (USP) questiona como foi pensada a escolha pela segurança tercerizada. A COENEH esclarece que a segurança da UECE é feita pela PM, além disso, a reitoria exigiria que os eventos organizados na universidade.
Milton (UFPA) coloca que conversas diretamente com os seguranças podem deixar as coisas mais baratas. É importante manter um contato com a questão da saúde. Além disso, sugere que os trabalhos de emissão de certificado devem ser repassados à comissão acadêmica.
Paulinha (UFES) sugere que a emissão do certificado seja condicionada à uma presença X nos espaços, a qual pode ser controlada por carimbos nos crachás.
Böing (UFPR) sugere que a participação na plenária final também seja condicionada à uma presença X nos espaços.
Petrônio (UERN) destaca que não é bom condicionar a participação na plenária final à participação, por isso criar dois tipos de delegados no encontro.
Sérgio (UFSC) defende que a emissão de certificados, bem como a participação na plenária final, por isso garantir que as pessoas estejam a par das discussão que serão tratadas e votadas na plenária. Se não for feito assim, nos restriremos à jogos políticos que não constroem o movimento de fato. Além disso, destaca que essa metodologia será empregada no EREH Sul 2010 – exigência de 70% de presença nos espaços.
Cleidinho (UFS) destaca que essa lógica, apesar de ter um caráter punitivo, pode ser tática para o momento em que vivemos. Contudo, devemos pensar nela não como uma regra para os encontros, mas como uma alternativa para a atual construção do MEH.
Petrônio (UERN) coloca que a exigência de presença nos espaços não garante que as pessoas participarão dos GDs. Deveria-se, assim, exigir participação nos GDs para direito à voto na plenária final.
Marcelo (UECE) questiona como se faria para garantir o quorum da plenária final, mediante a exigência de presença nos espaços.
Becca (UFPR) coloca que a opção por exigir a presença nos espaços deve ser vista pensando-se na concepção de encontro que se tem. Nesse sentido, exigir que as pessoas participem, é demonstrar que para construir a FEMEH deve-se fazer mais do que votar na plenária final. Além disso, quanto ao quorum, se não tivermos quorum de pessoas que não participaram dos espaços, talvez seja melhor que não tenhamos quorum mesmo. Não adianta aprovarmos resoluções descoladas da construção real do Movimento.
Adriano (UFMT) questiona a escolha da data. Para as regiões mais distantes do país, fica inviável comparecer ao evento no meio do semestre. A COENEH coloca que seria impossível sediar o encontro na UFC, e impossível na UECE em outra data.
Finanças
Böing (UFPR) destaca a possibilidade de credenciar o evento no CAPES e conseguir financiamento para ele através dessa via.
Petrônio (UERN) questiona quando será possível determinar o preço da inscrição bem como a questão de isenção de inscrição. A COENEH coloca que o preço se manterá dentro do teto de R$85, mas considera ser muito provável que o financiamento.
Milton (UFPA) destaca a necessidade de haver um plano B para as finanças.
Paulinha (UFES) coloca que o último ENEH deliberou que parte das inscrições seriam destinadas à FEMEH. Devemos, assim, deliberar quanto será destinado à FEMEH.
Jhonathan (UFAL) coloca a necessidade de se delimitar uma data para as inscrições.
Cleidinho (UFS) coloca que a FEMEH deve ter subsídio financeiro para a realização de suas tarefas. No sergipe, foi encaminhado que a FEMEH ficaria com metade do lucro, bem como arcaria com metade dos prejuízos.
Petrônio (UERN) sugere que se divida alguma porcentagem do lucro líquido. Além disso, destaca que o objeto do ENEH não seria o lucro.
Tales (UFES) destaca a necessidade da FEMEH ter algum dinheiro para viabilizar suas atividades. Tirar uma porcentagem de 5% não seria assim tão problemático, levando-se em conta que, em caso de prejuízo, esse dinheiro seria convertido para cumprir tal defasagem.
PH (UECE) destaca a necessidade de procurarmos fontes alternativas de financiamento para a federação, as quais também funcionam como forma de construção de identidade para a mesma.
Marcelo (UECE) coloca que a COENEH está trabalhando com planos A, B e C para o financiamento do evento. Além disso, não tinham tocado na questão do financiamento ainda por pensar isso como pertinente ao CONEHI. Também toca na questão do financiamento da FEMEH através da venda de produtos da federação, a qual é importante.
Böing (UFPR) destaca que pensar o lucro do ENEH não se trata meramente de lucro, mas sim de viabilizar o financiamento da construção de um processo de estruturação do MEH.
Joana (UECE) indica a necessidade de se discutir a questão da isenção de inscrição do encontro. A proposta da COENEH, consiste na determinação de um número X de isenções, as quais seriam concedidas àqueles que comprovassem participarem de políticas de assistência estudantil.
Milton (UFPA) coloca a necessidade de uma sub-comissão de credenciamento. Além disso, da onde sairia
Becca (UFPR) propõe que as pessoas de outros estados do país paguem uma inscrição mais baixa que aqueles que vem do próprio estado. Isso seria pelo fato de as pessoas de longe terem muitos gastos durante a viagem.
Sérgio (UFSC) critério das universidades para assistência estudantil varia muito e, portanto, esse critério seria complicado.
Thiago (UECE) coloca ser inviável a diminuição da inscrição para as pessoas de fora.
Milton (UFPA) sugere que se faça comissão de viagens nas escolas, que faça campanhas para subsidiar inscriçoes de quem não possa pagar.
Johnathan (UFAL) coloca que não é possível estabelecer critérios para a isenção. O que seria possível, seria que as escolas tocassem políticas de financiamento próprias para suas delegações.
Paulinha (UFES) cuidado com o prejuízo. Pessoas das federais, atentem para a possibilidade de conseguir passagem para apresentar trabalho e estadia.
Cleidinho (UFS) destaca a importância dessa discussão, contudo não consegue ver qual o critério possível de viabilizar isso. Poderia ser possível os estudantes entrarem em contato com a COENEH para pedir a isenção.
PH (UECE) coloca a necessidade de amadurecermos esse debate, e deixar para fechá-lo no próximo CONEHI.
Marcelo (UECE) afirma ser difícil estabelecer os critérios, sendo possível somente fazê-lo se jogassem a responsabilidade do estabelecimento dos critérios para cada uma das delegações.
Joana (UECE) coloca a necessidade de o Cleidinho falar com o Danilo Kamarov para que ele possa disponibilizar mais informações que subsidiem esse nosso debate.
Programação
Adriano (UFMT) destaca ser impossível que um delegação do MT venha na data proposta. Necessidade de mudar a data.
Fernando (UECE) coloca que provavelmente um ENEH fora das férias diminua o número de pessoas que venham somente para turistar.
PH (UECE) coloca que devemos usar como critério primeiro de escolha da data a possibilidade da escola sede. Isso se deve a termos escolhido a escola, não por critérios quaisquer, mas por critérios políticos.
Guilherme (UFPE) Quando foi que a escola teve acesso a esse calendário?
Marcelo (UECE) A UECE só divulga o calendário qdo começa o semestre por causa das greves.
Sergio (UFSC) Acho q essa discussão não tem q ir muito pra frente, é a realidade da escola que estamos, não tem possibilidades reais de mudar a data. Tem q pensar as possibilidades dentro da data definida.
Cleidinho (UFS) A maneira como foi estruturada a programação foi interessante, com os espaços matutino mais leves. As mesas devem fazer uma ponte com os painéis e GDs para culminar com um avanço na plenária final. Tentar atualizar a bandeira dos Arquivos pros aspectos da sociedade atual – a ditadura não acabou com a democracia burguesa.
Alana (UEPG) destaca a necessidade da discussão da data, por termos de pensar na construção do movimento como um todo, e, portanto, na viabilidade de cada região vir para cá. Pode-se pensar em outros espaços para alojamento, como ginásios.
Paulinha (UFES) coloca que a data não é tão problemática, mas temos que pensar em mudar a data da plenária final para sexta-feira. Também propõe que não se coloque a CN na mesa de regulamentação da profissão, mas sim o pessoal do GT de regulamentação. Também propõe que se tire a ANPUH da mesa e que coloque-se alguém do MNCR.
Leo (USP) acha que não há tantos problemas na data.
Sérgio (UFSC) coloca a necessidade de os espaços das mesas serem encaminhativos. Tem recurso nas universidades federais para que as faltas não contem para reprovação e para que os professores sejam obrigados a aceitar os certificados.Tem que chamar alguém do MNCR.
Rodrigo (UFSM) afirma que construir uma federação em um país de dimensões continentais implica nas dificuldades que estamos enfrentando, e que devemos pensar nossa militância dentro desses limites. Além disso, a data escolhida também implicada em uma escolha política, pois o sete de setembro é emblemático para a construção das discussões propostas.
Milton (UFPA) destaca a importância de construção de um calendário único da FEMEH, de modo que os eventos no país consigam optar por datas que não batam entre si. Além disso, colocou a necessidade de organizarmos os eventos de modo que os encontristas sintam-se parte da construção do encontro, e que, assim, o peso da organização não caia somente sobre a CO.
Adriano (UFMT) afirma que a questão da data realmente se mostra impossível de ser mudada. Destaca a necessidade de haver uma mesa de discussão de Movimento Estudantil propriamente.
Paulinha (UFES) coloca que uma mesa de ME não funciona, só esvazia o espaço e não agrega pessoas. É melhor contemplar essa temática em um GD.
Alana (UEPG) coloca que realmente não é possível alterar a data.
PH (UECE) diz que as discussões propostas podem parecer acadêmicas a princípio, mas são uma maneira de se politizar a nossa relação com a academia da história.
Sandoval (UFMT) coloca a importância de ter na mesa 1 sobre o processo de redemocratização nos últimos 30 anos ter em mesa um representante do movimento sindical,para analisar a conjuntura do movimento sindical desde o inicio do processo de redemocratização.
Cleidinho (UFS) sugere que se inclua na plenária inicial uma atividade lúdica.
Jhonathan (UFAL) coloca que todos os temas de todas as mesas, dependendo da maneira como ela for abordada, pode instigar as pessoas a participarem do movimento estudantil. regulamentação, MNCR, ANPUH, paraná.
Böing (UFPR) destaca a experiência da executiva de educação física, onde sempre há um estudante na mesa dos encontros. Isso seria não somente no de regulamentação, mas também em outros debates. Proposta para os GDs, levando em conta que algumas temática já foram contempladas pelas mesas, de opressões, currículo (bach x licenciatura), universidade e ME, criminalização da pobreza e juventude. Os GDs aconteceriam dois por tarde, para que não fossem paralelos.
Marcelo (UECE) fala da importância de não se cair na dicotomia entre acadêmico e político.
Paulinha (UFES) diz que estudantes na mesa é uma questão importante por enfrentar um preconceito muito grande, no sentido de se pensar que somente os professores tem acúmulo. Proposta de GD: educação – no lugar do de currículo
[Böing retirou sua proposta frente a de Paulinha].
Sérgio (UFSC) destaca a necessidade de se colocarem pessoas com visões diferentes dentro da mesa de teoria e metodologia da história.
Cleidinho (UFS) indica a necessidade de um painel sobre conjuntura. Também concorda com a necessidade de um espaço de discussão sobre política educacionais.
Leo (USP) coloca o destaque do eixo político do encontro. Assim, coloca que os GDs tem que ganhar um caráter propriamente político. Considera que conjuntura e ME não seriam contemplados nas mesas.
PH (UECE) coloca a necessidade de um gd de conjuntura para poder iniciar um debate mais plural. Colocou a ponderação com relação ao gd de combate às opressões, no sentido de dividi-lo para que todas as opressões não sejam discutidas em um só espaço.
ENCAMINHAMENTOS DO PONTO ENEH
Cultural
1. Que a COENEH procure fazer os encontristas se sentirem mais parte do encontro e se incorporem à CO.
2. Que haja uma intervenção do teatro do oprimido, ou alguma intervação artística que sensibilize os encontristas na plenária inicial, de modo a tornar esse espaço mais lúdico.
3. Que se mude a data da babilônia de modo que ela não seja no dia anterior à plenária final.
Infra-Estrutura
4. Que a COENEH considere a possibilidade de passar os trabalhos de emissão de certificado serem ser repassados à comissão acadêmica.
5. Que a emissão do certificado seja condicionada à uma presença 50% nos espaços
6. Que a participação na plenária final também seja condicionada à uma presença 50% nos espaços do encontro.
Finanças
7. Que se destine uma parte das inscrições à FEMEH.
Votação
Proposta 1: que se divida alguma porcentagem do lucro líquido. 3 votos.
Proposta 2: que 5% de cada inscrição – sem o valor da alimentação – seja destinado à FEMEH. Em caso de prejuízo, que metade das entradas no caixa da FEMEH decorrentes do encontro sejam utilizadas para sanar as dívidas. 11 votos.
1 abstenção
8. Que a COENEH considere a criação de uma sub-comissão de credenciamento
9. Decidir-se-á a questão das isenções no próximo CONEHI, quando teremos mais elementos para o debate.
10. Indicativo de que as escolas constituam comissões de autofinanciamento para levantar fundos para a ida ao ENEH, indica-se também a discussão acerca dos estudantes carentes.
11. Que o Cleidinho fale com o Danilinho para que ele possa disponibilizar mais informações que subsidiem esse nosso debate acerca da isenção para estudantes de baixa renda.

12. Que haja estudantes nas mesas.
13. Que as mesas sejam espaços encaminhativos.
14. Sobre uma mesa de Movimento Estudantil.
Votação
Proposta 1: Que haja uma mesa sobre Movimento Estudantil. 3 votos.
Proposta 2: Que não haja uma mesa sobre Movimento Estudantil. 11 votos.
Mesas
Mesa 1: 30 anos de Brasil: da redemocratização ao segundo governo Lula
- Jacob Gorender;
- Membro da direção nacional do MST
- Alguém da pastoral operária para trazer um histórico do movimento sindical, bem como apresentar a discussão acerca do momento que o movimento sindical vive hoje. Caso não seja possível trazer alguém de fora, a COENEH procurará alguém do próprio estado do Ceará. É relevante destacar a importância de esse espaço não se tornar um jogo de forças.
Mesa 2: Identidades e Memórias das/os estudantes de histórica do Brasil.
- Comissão organizadora do primeiro ENEH;
- Coordenação Nacional da FEMEH.
Mesa 3: Teorias e metodologias da historiografia
- Adriana Faccina (UFF)
- Um professor que trabalhe no sentido de levar em conta a interação entre o político e o acadêmico.
Mesa 4: Avanços e retrocessos no ensino de História no Brasil.
- Circe Betencourt (USP)
- Um professor da casa.
Mesa 5: Regulamentação da Profissão do Historiador
- CN como mediadora;
- MNCR (contra);
- CAHIS UFPR (contra);
- ANPUH (a favor);
- Renato Motta (a favor).
Mesa 6: Abertura dos Arquivos da Ditadura Militar
- Aton Fon RENAP;
- Tortura Nunca Mais;
- Coordenação Nacional – UFES.
Grupos de Discussão
GD de Conjuntura (domingo a tarde)
Haverá um faciltador que impulsionará o debate no sentido de discutir a crise econômico e o atual processo de
reestruturação do capital.
- Nome prioritário de facilitador: Professor Macário (UECE).
GD de Educação (domingo a tarde)
Uma discussão sobre concepção de educação que está permeada tanto na discussão das políticas educacionais
quanto à de espaços de educação popular.
- Rodrigo Pereira (caso ele não possa, Danilo Kamarov - UFS)
- Alguém do setor de educação do MST.
GD de Juventude e Criminalização da Pobreza (quarta a tarde)
- Adriana Facina
- Movimento Hip hop militante.
GD Contra as Opressões (quarta a tarde).
- GT Contra as Opressões (UFS) facilita com uma fala geral inicial.
Indicativo de que depois o GD se divida na discussão das opressões mais específicas: movimentos negros, mulheres, indígenas, glbtt, deficientes físicos, com a presença de representantes destes movimentos para participar da discussão.
GD de Movimento Estudantil e Universidade (quinta a tarde)
Uma discussão sobre concepção de movimento estudantil, relacionando com seu papel na sociedade bem como a concepção de universidade.
- CN e UFAL se organização para a facilitação do espaço.
GD de FEMEH (quinta a tarde)
- GD de estrutura facilitará este espaço.
Reforma do estatuto
Votação
Proposta 1: que seja indicado à plenária inicial a consideração sobre o ENEH 2010 ser estatutário, ou seja, reformar o atual estatuto. 10 votos.
Proposta 2: que seja formulado um novo estatuto. 3 votos.
CALENDÁRIO
Será mantido o calendário tirado no CONEHI de Belém, acrescido das seguintes datas:
Janeiro:
13: prazo para os textos chegarem.
20: prazo para palpite nos textos.
27: jornal diagramado e pronto.
Fevereiro:
COREHI Nordeste: 26 a 28 de fevereiro eTeresina.
Sudeste: indicativo de COREHI Sudeste junto com FENEX
Abril:
EREH Sul: 01 a 04 de abril
23, 24 e 25: CONEHI, em Vitória – ES.
Maio:
EREH Nordeste: Maio, indicativo.
Agosto:
Eixo Temático: MEH
Setembro:
ENEH: 04 a 11 de setembro
EREH Centro Oeste: 04 a 07 de setembro
GT DE PAGAS
A UCSAL tocará os trabalhos do GT de Universidades Pagas.
Pretendem levantar as escolas e os CÃS ativos de universidades pagas no Brasil; analisar a estrutura administrativa das pagas; compreender o tipo de público dessas instituições; buscar métodos e estratégias para o trabalho de base nas pagas.
EIV MINAS
A organização do EIV Minas disponibilizou duas vagas para a FEMEH, pedindo que tirássemos essas indicações no CONEHI de Fortaleza.
Ficou o indicativo de Böing (UFPR) e Marcelo (UECE) irem ao EIV Minas.
Haverá um espaço no blog para a construção do EIV, bem como faremos um chamado nas listas para participação nesses espaços.
JORNAL
Textos
- Bem Vindos Calouros / Universidade – UFMT
- ME – USP
- MEH, FEMEH - Coletivo Ciranda UECE
- Enade - UFES
- Regulamentação – UFPR
Prazos
Textos prontos e na lista até dia 13/01/2010.
Pitacos nos textos até dia 20/01/2010.
O jornal estará diagramado até o dia 27/01/2010.
Caso os textos não cheguem no prazo, haverá dois dias para que outra escola pegue essa responsabilidade. Caso ninguém o queira, o texto será escrito pela CN.
Como rodar
UFSC e UFMT tentarão rodar
EXECUTIVA CENTRO-OESTE
UFMT expõe que no EREH Centro-Oeste deste ano – que tinha por volta de 50 - , ao escolher a escola que assumiria a coordenação regional, não havia nenhum centro acadêmico que quisesse assumi-la. Muitos CÃS entrariam em processo eleitoral logo, bem como muitas pessoas não estariam mais no movimento estudantil. Posto isso, de modo a evitar a desarticulação do MEH naquela regional, deliberou-se na plenária final a criação de uma executiva de história Centro-Oeste. De lá também ficou a responsabilidade à universidade federal de Três Lagoas de levar essas questões para o ENEH, contudo, isso não foi feito. Destacou-se que a regional centro-oeste não tinha acúmulo quanto a possibilidade ou não de se construir uma executiva dentro da federação.
A coordenação nacional coloca a impossibilidade de reconhecer a criação dessa executiva, pois isso fere o estatuto da entidade. Ainda que as regionais tenham autonomia para construir a federação em suas regionais, seus encaminhamentos não podem ir contra as deliberações nacionais.
Nesse sentido, a CN escreverá uma carta sobre o não reconhecimento da executiva centro-oeste e convocando essa regional para se somar na construção da FEMEH.
A coordenação nacional participará dos encontros regionais com pelo menos um representante na medida do possível.
FINANCIAMENTO
UFPR verificará a situação do CNPJ da FEMEH.
Coletivo “Uma outra história” da UFS fará uma arte para a calourada da FEMEH até o dia 13 de janeiro.
Foi criado um GT de finanças, de responsabilidade da USP, que deverá levar uma proposta de plano financeiro para a FEMEH no próximo CONEHI.
UECE enviará a arte que fizeram para a camiseta do SFPF na lista da femeh essa semana.
Os Centros Acadêmicos que puderem, devem repassar 10% de um salário mínimo para a CN em janeiro. Essa cotização não é compulsória, e será mais profundamente discutida no próximo CONEHI. A conta a receber os depósitos será disponibilizada em breve.
As escolas devem discutir internamente a possibilidade de repassar algum dinheiro para a FEMEH.
feop
CONSELHO NACIONAL DE ENTIDADES DE HISTÓRIA
Conselho Nacional ocorrido nos dias 19 e 20 de dezembro de 2009, em Fortaleza – CE.
http://femehnacional.wordpress.com/atas-e-relatorias/
Pauta
- Informes;
- Informes escolas;
- Informes regionais.
- ENEH;
- Calendário;
- GT pagas;
- EIV Minas;
- Regulamentação da profissão;
- Jornal;
- Executiva Centro-oeste;
- Financiamento.
Escolas Presentes: Univille, UEMA, UFSM, UFPA, UFMT, UERN, UECE, UFES, USP, UFAL, UFSC, UFPR, UFPE, UFC, UCSal, UEPG, UFPB.
INFORMES DAS ESCOLAS
UERN está passando por um processo estatuinte, conquista da greve de 2007. Na greve conseguiram o princípio da gratuidade, o que impulsiona várias lutas na universidade. Aprovaram a paridade em todos os fóruns deliberativos da universidade. Tentarão fazer uma discussão sobre a regulamentação ano que vem com os 7 cursos de história do Rio Grande do Norte em conjunto com a ANPUH.
UFES tem como prioridade da gestão do CA a construção de um estatuto. GT de Abertura dos Arquivos da Ditadura: não conseguiram tocar de forma muito orgânica esse GT por estarem despendendo muitas forças na discussão de estatuto. Esperam conseguir botar força nisso no próximo período. USP passou por um processo de mobilização e greve no começo do ano, a qual teve como pauta política principal a briga contra o ensino a distância, mas que só ganhou real força de greve após a intervenção da polícia no campus. O novo reitor da USP é de direita, o que vai dificultar muito as lutas dentro da universidade. Dentro do movimento geral da universidade, houve um grupo de estudantes contra a greve, o qual montou uma chapa para o DCE e perdeu por apenas 55 votos. Isso demonstra o grau de falta de mobilização do ME da universidade. Sobre o MEH da universidade, houve eleição do CA, porém não teve quorum. A gestão atual permanecerá até o congresso de estudantes de história em 2010.
UFAL conseguiu em 2008 uma vitória muito grande, fruto de grande mobilização dos estudantes, a criação do fórum de colegiado de curso. Nesse fórum foram discutidas diversas pautas, e conseguiram conquistar o fim da divisão dos cursos de bacharelado e licenciatura (acabou o curso de bacharelado, e foram incorporadas ao curso de licenciatura disciplinas de pesquisa). Para o próximo ano a tendência é que as discussões em torno do REUNI aglutinem vários estudantes (tem vários problemas, só 5 salas de aulas para 6 turmas, por exemplo).
UFSM tem uma mobilização muito grande dentro do ME, de questionamento às práticas do ME de lá. Colocam a necessidade da construção de um ME de base, que extrapole os muros da universidade. Eles já vinham, ainda que não estando diretamente vinculados à FEMEH com quem não tinham contato, tocando várias bandeiras da FEMEH por lá. Além disso, esse ano conseguiram agregar várias pessoas na construção do EGEH, que teve como temática “A criminalização dos excluídos e da pobreza”, visando uma construção mais orgânica com os movimentos sociais. Esse espaço foi bastante bom, sendo bem importante a presença da FEMEH por lá, tentando articular as lutas daquele espaço com uma nacional. Os debates lá não se limitaram as pautas específicas da histórica, mas visam dialogar com o restante da universidade e da sociedade.
UCSAL coloca que não há democracia na católica atualmente. A reitoria atua inibindo qualquer ação que vá contra a sua linha política. Há ME lá, mas somente articulado pela reitoria. Eles assumiram o CA há duas semanas. Estão aqui tentando acumular experiência para a construção de um ME combativo na católica.
UFSC destaca o ENADE como uma pauta bastante presente nas lutas por lá. Tiraram dois no ENADE e estão sofrendo bastante pressão pelo colegiado e pelo departamento por conta do boicote. Sobre os concursos que estão abrindo por lá: estão disponíveis por o depto ter que disponibilizar disciplinas para outros cursos. Contudo, estão utilizando as vagas para sanar antigos problemas do depto, e não se sabe como vão suprir as demandas dos outros cursos. Além disso, destaca-se a mobilização estudantil que foi possível para que os concursos realmente se direcionassem para as demandas do curso. DCE sem mobilização nenhuma, nem por parte dos estudantes em geral nem das chapas. A terceira ala do RU foi uma conquista muito grande. Outra conquista foi a reforma dos centros acadêmicos do CFH.
UFS informa que o ME geral teve uma reorganização importante ao longo desse ano. Vários setores da universidade tem sentido a necessidade de mobilização frente a implementação do REUNI. Assim foi criado o fórum de mobilização estudantil, o qual está funcionando bem e conseguiu tocar diversas discussões. No movimento de história, o coletivo uma outra história tem atuado no sentido de construir uma avaliação do curso. A eleição do DCE ainda está sendo apurada. De 10 a 30 de janeiro acontecerá o EIV Sergipe, que está sendo construindo pela FEMEH. GT de estatuto: no fim do ano essa discussão ficou meio parada, mas conseguiram acumular bastantes elementos, os quais foram discutidos no GT de estatuto que aconteceu durante o seminário.
UFPR dá um informe sobre a eleição do DCE. Foi um processo bastante difícil, com uma votação bem baixa e se passou de forma dissociada entre conselhos e diretoria. Na história, estamos tentando construir mobilizações junto aos estudantes do novo curso noturno, criado pelo REUNI, na demanda por professores e técnicos. Também participamos do FENEX ocorrido em Curitiba, cuja relatoria foi encaminhada à lista de e-mails e está disponível no blog. Também estamos participando da organização do EIV Paraná, que acontecerá entre os dias 10 a 17 de janeiro. GT de regulamentação da profissão: a partir de algumas discussões, conseguimos produzir algum acúmulo, que foi exposto no GD dessa temática no seminário de formação. Pretendemos sistematizar algum material por escrito para o próximo período. GT de currículo: organizaram 2 colóquios que visavam a discussão dessa temática a partir de alguns eixos – função do historiador, do professor, concepções históricas. Esses colóquios foram filmados, e após edição, serão disponibilizados online.
UFPA informa que o movimento estudantil está um pouco parado por lá. A eleição do Centro Acadêmico teve um quorum bastante pequeno, mas estão dispostos a tocar as discussões. A comissão gestora promoveu o II Encontro Paraense de Estudantes de Historia com o tema: “AMAZONIA OU AMAZONIAS?Cultura, natureza e movimentos sociais” e acumulou um certo debate em torno das discussões sobre o GT de ambiental. GT de conflitos ambientais: estão fazendo as discussões e acumulando o debate para repassar a FEMEH. ENADE: tiraram 5, e estão recebendo muita verba dentro do departamento. Contudo, isso está vindo um pouco no sentido que algumas mudanças ainda não aconteceram no curso. Estão discutindo com o pessoal de Roraima, a construção do EREH-NORTE. Irão promover seminários para construir a FEMEH no Norte.
UFPE informa que em novembro aconteceu o congresso de estudantes da UFPE, o qual foi chamado às pressas. O último congresso de estudante aconteceu em 2007, e não houve plenária final. Esse ano, o congresso aconteceu, porém não teve quorum. Ainda assim, foi um marco importante para o ME da universidade, pois foi necessária bastante força para construí-lo. DCE está sem gestão, e está uma comissão gestora. Não se sabe quando serão as eleições. O encontro pernambucano de estudantes de história vai rolar em Petrolina e várias escolas estão se envolvendo em sua construção. O DA de história terá suas eleições ano que vem e provavelmente será chapa única.
UEMA informa que o DCE da está lutando pela reforma dos colegiados. Há anos que não tem eleições para esses conselhos, estão lutando por uma reforma do estatuto da universidade, para poder garantir esses espaços. O curso vem sido muito bem avaliado na universidade, muito embora a estrutura do curso esteja muito defasada. Isso indignou os estudantes, o que impulsionou a discussão sobre o boicote ao ENADE. Isso deixou o departamento muito bravo, que via na nota dessa avaliação uma forma de barganha política junto à reitoria. Além disso, acontecerá ano que vem nos dias 12, 13 e 14 de maio o encontro maranhense de estudantes de história. História além dos muros da universidade é o tema.
UNIVILLE informa que o ME na universidade está muito desarticulado. Contudo, no CA eles estão tentado aproximar os estudantes através de diversas atividades. Além disso, sempre buscam se articular com a comunidade, através da luta junto dos movimentos sociais. Destaca-se a interação com o MPL. Construíram esse ano um ato de solidariedade à Cesare Batisti. Espaço físico do CA foi tomado – destruído durante as férias, tendo todas suas coisas jogadas fora.
UEPG coloca que a mobilização estudantil na universidade é praticamente nula. A principalmente discussão que tem sido feita por lá é a questão do espaço físico. Contudo, essa discussão também tem que expandindo para se pensar qual é o papel do DAHIS. Os estudantes cobram do DA e não se propõe a construir as lutas em conjunto. Eles tiveram o dinheiro da gestão roubado. Assim, tem dificuldades de tocar suas atividades, apesar de conseguirem construir algumas coisas com apoio de alguns professores. O reitor da universidade tem cozinhado o movimento estudantil de lá – ele se constrói enquanto figura pública, e assim contribui para a desmobilização dos estudantes.
UFC informa que o movimento estudantil está também bastante desmobilizado. Também houve uma grande evasão da gestão do centro acadêmico. No movimento geral, o DCE estava nas mãos da direita. Isso dificultava a construção do ME, que continuava se mobilizando mesmo por fora do DCE. Ele atacava as lutas que estavam sendo encampadas por esse grupo. Agora ganharam o DCE e esperam que isso fortaleça suas lutas. Além disso estão lutando contra a repressão na universidade, visto que os seguranças estão cada vez mais truculentos. Dentro da história, tem também discutido a questão da dicotomia bacharelado e licenciatura. Tiraram 1 no ENADE, e tem sofrido pressão por parte do depto.
UFMT informa que teve congresso dos estudantes esse ano. Além disso, houve eleições para o DCE. O curso que antes englobava licenciatura e bacharelado, agora perde o bacharelado, e será somente licenciatura. Também há discussões no sentido da criação de licenciaturas interdisciplinares.
UECE coloca que no movimento geral, eles estão tentando se articular. Teve uma grande discussão sobre a questão da segurança – tiveram vários assaltos dentro da universidade – que tem sido tratada pela reitoria no sentido de transformar a universidade em um presídio. O congresso dos estudantes da UECE foi bastante adiado, mas deve acontecer agora em janeiro. O DCE está sem gestão, uma comissão gestora tem tocado os trabalhos. Na história, eles estão bastante envolvidos na construção do ENEH. GT de opressões e GT de agitprop: a construção do ENEH e do seminário de formação política tem tomado muito tempo do coletivo, e por isso os trabalhos desses GTs estão um pouco comprometidos. Contudo, tentarão articulá-los para o próximo período.
UFPB coloca que o CA está sem gestão atualmente, com uma comissão gestora. Estão tentando construir um grupo forte do MEH.
INFORMES DAS REGIONAIS
Regional Sul: desde o último CONEHI já houve dois COREHIs- sul, um em Curitiba e outro agora em Florianópolis. Esse espaço teve um momento de formação bastante produtivo. A FEMEH Sul fará bandeiras da FEMEH, as quais serão vendidas a R$25. A FEMEH Sul agora também tem um sítio. O EREH Sul acontecerá no feriado da páscoa na UFSC. Conseguiram reproduzir o jornal da FEMEH e distribuir em árias escolas do sul. Também conseguiram trazer um ônibus para o Seminário de Formação Política da FEMEH, o qual teve um prejuízo de R$528,00.
Regional Sudeste está completamente desarticulada. Foi chamado um COREHI para BH, mas não deu certo. Tentarão construir para o ano que vem.
Regional Nordeste: aconteceu agora o COREHI Nordeste. O EREH acontecerá no Piauí, com a temática: “De Marx a Foucault”, visando a discussão do papel da história. A UFC é a nova coordenação da Nordeste III. COREHI Nordeste 26 a 28 de fevereiro no piauí.
Regional Norte: está bastante desmobilizada, mas colocarão mais força na construção da FEMEH por lá.
Regional Centro-Oeste: está super desmobilizada. No encontro regional desse ano, foi deliberada a construção de uma executiva no centro-oeste.
ENEH 2010
Foi entregue um relatório dos trabalhos da comissões, o qual se encontra em anexo. Abaixo segue o relato das discussões feitas no conselho.
Eixo Cultural
Milton (UFPA) coloca a importância de a COENEH recrutar encontristas para se incorporarem à CO. Além disso destacou que o sábado destinado somente à plenária final pode acarretar em seu esvaziamento, podendo ser importante mudar a data da plenária final.
Tales (UFES) afirma ser muito importante as discussões que estão se travando agora em torno da construção das culturais, que sejam mais do que somente uma festa, mas que incluam certas reflexões.
Cleidinhos (UFS) parabeniza a COENEH pela proposta, e destaca a importância da reflexão em torno da programação cultural. Também sugere que se inclua uma intervenção de teatro do oprimido na plenária inicial.
Paulinha (UFES) parabeniza a COENEH, e propõe que se mude a data da babilônia.
Cleidinho (UFS) sugere que se acrescente um dia de encontro, que seria destinado à vivência.
Infra-Estrutura
Leo (USP) questiona como foi pensada a escolha pela segurança tercerizada. A COENEH esclarece que a segurança da UECE é feita pela PM, além disso, a reitoria exigiria que os eventos organizados na universidade.
Milton (UFPA) coloca que conversas diretamente com os seguranças podem deixar as coisas mais baratas. É importante manter um contato com a questão da saúde. Além disso, sugere que os trabalhos de emissão de certificado devem ser repassados à comissão acadêmica.
Paulinha (UFES) sugere que a emissão do certificado seja condicionada à uma presença X nos espaços, a qual pode ser controlada por carimbos nos crachás.
Böing (UFPR) sugere que a participação na plenária final também seja condicionada à uma presença X nos espaços.
Petrônio (UERN) destaca que não é bom condicionar a participação na plenária final à participação, por isso criar dois tipos de delegados no encontro.
Sérgio (UFSC) defende que a emissão de certificados, bem como a participação na plenária final, por isso garantir que as pessoas estejam a par das discussão que serão tratadas e votadas na plenária. Se não for feito assim, nos restriremos à jogos políticos que não constroem o movimento de fato. Além disso, destaca que essa metodologia será empregada no EREH Sul 2010 – exigência de 70% de presença nos espaços.
Cleidinho (UFS) destaca que essa lógica, apesar de ter um caráter punitivo, pode ser tática para o momento em que vivemos. Contudo, devemos pensar nela não como uma regra para os encontros, mas como uma alternativa para a atual construção do MEH.
Petrônio (UERN) coloca que a exigência de presença nos espaços não garante que as pessoas participarão dos GDs. Deveria-se, assim, exigir participação nos GDs para direito à voto na plenária final.
Marcelo (UECE) questiona como se faria para garantir o quorum da plenária final, mediante a exigência de presença nos espaços.
Becca (UFPR) coloca que a opção por exigir a presença nos espaços deve ser vista pensando-se na concepção de encontro que se tem. Nesse sentido, exigir que as pessoas participem, é demonstrar que para construir a FEMEH deve-se fazer mais do que votar na plenária final. Além disso, quanto ao quorum, se não tivermos quorum de pessoas que não participaram dos espaços, talvez seja melhor que não tenhamos quorum mesmo. Não adianta aprovarmos resoluções descoladas da construção real do Movimento.
Adriano (UFMT) questiona a escolha da data. Para as regiões mais distantes do país, fica inviável comparecer ao evento no meio do semestre. A COENEH coloca que seria impossível sediar o encontro na UFC, e impossível na UECE em outra data.
Finanças
Böing (UFPR) destaca a possibilidade de credenciar o evento no CAPES e conseguir financiamento para ele através dessa via.
Petrônio (UERN) questiona quando será possível determinar o preço da inscrição bem como a questão de isenção de inscrição. A COENEH coloca que o preço se manterá dentro do teto de R$85, mas considera ser muito provável que o financiamento.
Milton (UFPA) destaca a necessidade de haver um plano B para as finanças.
Paulinha (UFES) coloca que o último ENEH deliberou que parte das inscrições seriam destinadas à FEMEH. Devemos, assim, deliberar quanto será destinado à FEMEH.
Jhonathan (UFAL) coloca a necessidade de se delimitar uma data para as inscrições.
Cleidinho (UFS) coloca que a FEMEH deve ter subsídio financeiro para a realização de suas tarefas. No sergipe, foi encaminhado que a FEMEH ficaria com metade do lucro, bem como arcaria com metade dos prejuízos.
Petrônio (UERN) sugere que se divida alguma porcentagem do lucro líquido. Além disso, destaca que o objeto do ENEH não seria o lucro.
Tales (UFES) destaca a necessidade da FEMEH ter algum dinheiro para viabilizar suas atividades. Tirar uma porcentagem de 5% não seria assim tão problemático, levando-se em conta que, em caso de prejuízo, esse dinheiro seria convertido para cumprir tal defasagem.
PH (UECE) destaca a necessidade de procurarmos fontes alternativas de financiamento para a federação, as quais também funcionam como forma de construção de identidade para a mesma.
Marcelo (UECE) coloca que a COENEH está trabalhando com planos A, B e C para o financiamento do evento. Além disso, não tinham tocado na questão do financiamento ainda por pensar isso como pertinente ao CONEHI. Também toca na questão do financiamento da FEMEH através da venda de produtos da federação, a qual é importante.
Böing (UFPR) destaca que pensar o lucro do ENEH não se trata meramente de lucro, mas sim de viabilizar o financiamento da construção de um processo de estruturação do MEH.
Joana (UECE) indica a necessidade de se discutir a questão da isenção de inscrição do encontro. A proposta da COENEH, consiste na determinação de um número X de isenções, as quais seriam concedidas àqueles que comprovassem participarem de políticas de assistência estudantil.
Milton (UFPA) coloca a necessidade de uma sub-comissão de credenciamento. Além disso, da onde sairia
Becca (UFPR) propõe que as pessoas de outros estados do país paguem uma inscrição mais baixa que aqueles que vem do próprio estado. Isso seria pelo fato de as pessoas de longe terem muitos gastos durante a viagem.
Sérgio (UFSC) critério das universidades para assistência estudantil varia muito e, portanto, esse critério seria complicado.
Thiago (UECE) coloca ser inviável a diminuição da inscrição para as pessoas de fora.
Milton (UFPA) sugere que se faça comissão de viagens nas escolas, que faça campanhas para subsidiar inscriçoes de quem não possa pagar.
Johnathan (UFAL) coloca que não é possível estabelecer critérios para a isenção. O que seria possível, seria que as escolas tocassem políticas de financiamento próprias para suas delegações.
Paulinha (UFES) cuidado com o prejuízo. Pessoas das federais, atentem para a possibilidade de conseguir passagem para apresentar trabalho e estadia.
Cleidinho (UFS) destaca a importância dessa discussão, contudo não consegue ver qual o critério possível de viabilizar isso. Poderia ser possível os estudantes entrarem em contato com a COENEH para pedir a isenção.
PH (UECE) coloca a necessidade de amadurecermos esse debate, e deixar para fechá-lo no próximo CONEHI.
Marcelo (UECE) afirma ser difícil estabelecer os critérios, sendo possível somente fazê-lo se jogassem a responsabilidade do estabelecimento dos critérios para cada uma das delegações.
Joana (UECE) coloca a necessidade de o Cleidinho falar com o Danilo Kamarov para que ele possa disponibilizar mais informações que subsidiem esse nosso debate.
Programação
Adriano (UFMT) destaca ser impossível que um delegação do MT venha na data proposta. Necessidade de mudar a data.
Fernando (UECE) coloca que provavelmente um ENEH fora das férias diminua o número de pessoas que venham somente para turistar.
PH (UECE) coloca que devemos usar como critério primeiro de escolha da data a possibilidade da escola sede. Isso se deve a termos escolhido a escola, não por critérios quaisquer, mas por critérios políticos.
Guilherme (UFPE) Quando foi que a escola teve acesso a esse calendário?
Marcelo (UECE) A UECE só divulga o calendário qdo começa o semestre por causa das greves.
Sergio (UFSC) Acho q essa discussão não tem q ir muito pra frente, é a realidade da escola que estamos, não tem possibilidades reais de mudar a data. Tem q pensar as possibilidades dentro da data definida.
Cleidinho (UFS) A maneira como foi estruturada a programação foi interessante, com os espaços matutino mais leves. As mesas devem fazer uma ponte com os painéis e GDs para culminar com um avanço na plenária final. Tentar atualizar a bandeira dos Arquivos pros aspectos da sociedade atual – a ditadura não acabou com a democracia burguesa.
Alana (UEPG) destaca a necessidade da discussão da data, por termos de pensar na construção do movimento como um todo, e, portanto, na viabilidade de cada região vir para cá. Pode-se pensar em outros espaços para alojamento, como ginásios.
Paulinha (UFES) coloca que a data não é tão problemática, mas temos que pensar em mudar a data da plenária final para sexta-feira. Também propõe que não se coloque a CN na mesa de regulamentação da profissão, mas sim o pessoal do GT de regulamentação. Também propõe que se tire a ANPUH da mesa e que coloque-se alguém do MNCR.
Leo (USP) acha que não há tantos problemas na data.
Sérgio (UFSC) coloca a necessidade de os espaços das mesas serem encaminhativos. Tem recurso nas universidades federais para que as faltas não contem para reprovação e para que os professores sejam obrigados a aceitar os certificados.Tem que chamar alguém do MNCR.
Rodrigo (UFSM) afirma que construir uma federação em um país de dimensões continentais implica nas dificuldades que estamos enfrentando, e que devemos pensar nossa militância dentro desses limites. Além disso, a data escolhida também implicada em uma escolha política, pois o sete de setembro é emblemático para a construção das discussões propostas.
Milton (UFPA) destaca a importância de construção de um calendário único da FEMEH, de modo que os eventos no país consigam optar por datas que não batam entre si. Além disso, colocou a necessidade de organizarmos os eventos de modo que os encontristas sintam-se parte da construção do encontro, e que, assim, o peso da organização não caia somente sobre a CO.
Adriano (UFMT) afirma que a questão da data realmente se mostra impossível de ser mudada. Destaca a necessidade de haver uma mesa de discussão de Movimento Estudantil propriamente.
Paulinha (UFES) coloca que uma mesa de ME não funciona, só esvazia o espaço e não agrega pessoas. É melhor contemplar essa temática em um GD.
Alana (UEPG) coloca que realmente não é possível alterar a data.
PH (UECE) diz que as discussões propostas podem parecer acadêmicas a princípio, mas são uma maneira de se politizar a nossa relação com a academia da história.
Sandoval (UFMT) coloca a importância de ter na mesa 1 sobre o processo de redemocratização nos últimos 30 anos ter em mesa um representante do movimento sindical,para analisar a conjuntura do movimento sindical desde o inicio do processo de redemocratização.
Cleidinho (UFS) sugere que se inclua na plenária inicial uma atividade lúdica.
Jhonathan (UFAL) coloca que todos os temas de todas as mesas, dependendo da maneira como ela for abordada, pode instigar as pessoas a participarem do movimento estudantil. regulamentação, MNCR, ANPUH, paraná.
Böing (UFPR) destaca a experiência da executiva de educação física, onde sempre há um estudante na mesa dos encontros. Isso seria não somente no de regulamentação, mas também em outros debates. Proposta para os GDs, levando em conta que algumas temática já foram contempladas pelas mesas, de opressões, currículo (bach x licenciatura), universidade e ME, criminalização da pobreza e juventude. Os GDs aconteceriam dois por tarde, para que não fossem paralelos.
Marcelo (UECE) fala da importância de não se cair na dicotomia entre acadêmico e político.
Paulinha (UFES) diz que estudantes na mesa é uma questão importante por enfrentar um preconceito muito grande, no sentido de se pensar que somente os professores tem acúmulo. Proposta de GD: educação – no lugar do de currículo
[Böing retirou sua proposta frente a de Paulinha].
Sérgio (UFSC) destaca a necessidade de se colocarem pessoas com visões diferentes dentro da mesa de teoria e metodologia da história.
Cleidinho (UFS) indica a necessidade de um painel sobre conjuntura. Também concorda com a necessidade de um espaço de discussão sobre política educacionais.
Leo (USP) coloca o destaque do eixo político do encontro. Assim, coloca que os GDs tem que ganhar um caráter propriamente político. Considera que conjuntura e ME não seriam contemplados nas mesas.
PH (UECE) coloca a necessidade de um gd de conjuntura para poder iniciar um debate mais plural. Colocou a ponderação com relação ao gd de combate às opressões, no sentido de dividi-lo para que todas as opressões não sejam discutidas em um só espaço.
ENCAMINHAMENTOS DO PONTO ENEH
Cultural
1. Que a COENEH procure fazer os encontristas se sentirem mais parte do encontro e se incorporem à CO.
2. Que haja uma intervenção do teatro do oprimido, ou alguma intervação artística que sensibilize os encontristas na plenária inicial, de modo a tornar esse espaço mais lúdico.
3. Que se mude a data da babilônia de modo que ela não seja no dia anterior à plenária final.
Infra-Estrutura
4. Que a COENEH considere a possibilidade de passar os trabalhos de emissão de certificado serem ser repassados à comissão acadêmica.
5. Que a emissão do certificado seja condicionada à uma presença 50% nos espaços
6. Que a participação na plenária final também seja condicionada à uma presença 50% nos espaços do encontro.
Finanças
7. Que se destine uma parte das inscrições à FEMEH.
Votação
Proposta 1: que se divida alguma porcentagem do lucro líquido. 3 votos.
Proposta 2: que 5% de cada inscrição – sem o valor da alimentação – seja destinado à FEMEH. Em caso de prejuízo, que metade das entradas no caixa da FEMEH decorrentes do encontro sejam utilizadas para sanar as dívidas. 11 votos.
1 abstenção
8. Que a COENEH considere a criação de uma sub-comissão de credenciamento
9. Decidir-se-á a questão das isenções no próximo CONEHI, quando teremos mais elementos para o debate.
10. Indicativo de que as escolas constituam comissões de autofinanciamento para levantar fundos para a ida ao ENEH, indica-se também a discussão acerca dos estudantes carentes.
11. Que o Cleidinho fale com o Danilinho para que ele possa disponibilizar mais informações que subsidiem esse nosso debate acerca da isenção para estudantes de baixa renda.

12. Que haja estudantes nas mesas.
13. Que as mesas sejam espaços encaminhativos.
14. Sobre uma mesa de Movimento Estudantil.
Votação
Proposta 1: Que haja uma mesa sobre Movimento Estudantil. 3 votos.
Proposta 2: Que não haja uma mesa sobre Movimento Estudantil. 11 votos.
Mesas
Mesa 1: 30 anos de Brasil: da redemocratização ao segundo governo Lula
- Jacob Gorender;
- Membro da direção nacional do MST
- Alguém da pastoral operária para trazer um histórico do movimento sindical, bem como apresentar a discussão acerca do momento que o movimento sindical vive hoje. Caso não seja possível trazer alguém de fora, a COENEH procurará alguém do próprio estado do Ceará. É relevante destacar a importância de esse espaço não se tornar um jogo de forças.
Mesa 2: Identidades e Memórias das/os estudantes de histórica do Brasil.
- Comissão organizadora do primeiro ENEH;
- Coordenação Nacional da FEMEH.
Mesa 3: Teorias e metodologias da historiografia
- Adriana Faccina (UFF)
- Um professor que trabalhe no sentido de levar em conta a interação entre o político e o acadêmico.
Mesa 4: Avanços e retrocessos no ensino de História no Brasil.
- Circe Betencourt (USP)
- Um professor da casa.
Mesa 5: Regulamentação da Profissão do Historiador
- CN como mediadora;
- MNCR (contra);
- CAHIS UFPR (contra);
- ANPUH (a favor);
- Renato Motta (a favor).
Mesa 6: Abertura dos Arquivos da Ditadura Militar
- Aton Fon RENAP;
- Tortura Nunca Mais;
- Coordenação Nacional – UFES.
Grupos de Discussão
GD de Conjuntura (domingo a tarde)
Haverá um faciltador que impulsionará o debate no sentido de discutir a crise econômico e o atual processo de
reestruturação do capital.
- Nome prioritário de facilitador: Professor Macário (UECE).
GD de Educação (domingo a tarde)
Uma discussão sobre concepção de educação que está permeada tanto na discussão das políticas educacionais
quanto à de espaços de educação popular.
- Rodrigo Pereira (caso ele não possa, Danilo Kamarov - UFS)
- Alguém do setor de educação do MST.
GD de Juventude e Criminalização da Pobreza (quarta a tarde)
- Adriana Facina
- Movimento Hip hop militante.
GD Contra as Opressões (quarta a tarde).
- GT Contra as Opressões (UFS) facilita com uma fala geral inicial.
Indicativo de que depois o GD se divida na discussão das opressões mais específicas: movimentos negros, mulheres, indígenas, glbtt, deficientes físicos, com a presença de representantes destes movimentos para participar da discussão.
GD de Movimento Estudantil e Universidade (quinta a tarde)
Uma discussão sobre concepção de movimento estudantil, relacionando com seu papel na sociedade bem como a concepção de universidade.
- CN e UFAL se organização para a facilitação do espaço.
GD de FEMEH (quinta a tarde)
- GD de estrutura facilitará este espaço.
Reforma do estatuto
Votação
Proposta 1: que seja indicado à plenária inicial a consideração sobre o ENEH 2010 ser estatutário, ou seja, reformar o atual estatuto. 10 votos.
Proposta 2: que seja formulado um novo estatuto. 3 votos.
CALENDÁRIO
Será mantido o calendário tirado no CONEHI de Belém, acrescido das seguintes datas:
Janeiro:
13: prazo para os textos chegarem.
20: prazo para palpite nos textos.
27: jornal diagramado e pronto.
Fevereiro:
COREHI Nordeste: 26 a 28 de fevereiro eTeresina.
Sudeste: indicativo de COREHI Sudeste junto com FENEX
Abril:
EREH Sul: 01 a 04 de abril
23, 24 e 25: CONEHI, em Vitória – ES.
Maio:
EREH Nordeste: Maio, indicativo.
Agosto:
Eixo Temático: MEH
Setembro:
ENEH: 04 a 11 de setembro
EREH Centro Oeste: 04 a 07 de setembro
GT DE PAGAS
A UCSAL tocará os trabalhos do GT de Universidades Pagas.
Pretendem levantar as escolas e os CÃS ativos de universidades pagas no Brasil; analisar a estrutura administrativa das pagas; compreender o tipo de público dessas instituições; buscar métodos e estratégias para o trabalho de base nas pagas.
EIV MINAS
A organização do EIV Minas disponibilizou duas vagas para a FEMEH, pedindo que tirássemos essas indicações no CONEHI de Fortaleza.
Ficou o indicativo de Böing (UFPR) e Marcelo (UECE) irem ao EIV Minas.
Haverá um espaço no blog para a construção do EIV, bem como faremos um chamado nas listas para participação nesses espaços.
JORNAL
Textos
- Bem Vindos Calouros / Universidade – UFMT
- ME – USP
- MEH, FEMEH - Coletivo Ciranda UECE
- Enade - UFES
- Regulamentação – UFPR
Prazos
Textos prontos e na lista até dia 13/01/2010.
Pitacos nos textos até dia 20/01/2010.
O jornal estará diagramado até o dia 27/01/2010.
Caso os textos não cheguem no prazo, haverá dois dias para que outra escola pegue essa responsabilidade. Caso ninguém o queira, o texto será escrito pela CN.
Como rodar
UFSC e UFMT tentarão rodar
EXECUTIVA CENTRO-OESTE
UFMT expõe que no EREH Centro-Oeste deste ano – que tinha por volta de 50 - , ao escolher a escola que assumiria a coordenação regional, não havia nenhum centro acadêmico que quisesse assumi-la. Muitos CÃS entrariam em processo eleitoral logo, bem como muitas pessoas não estariam mais no movimento estudantil. Posto isso, de modo a evitar a desarticulação do MEH naquela regional, deliberou-se na plenária final a criação de uma executiva de história Centro-Oeste. De lá também ficou a responsabilidade à universidade federal de Três Lagoas de levar essas questões para o ENEH, contudo, isso não foi feito. Destacou-se que a regional centro-oeste não tinha acúmulo quanto a possibilidade ou não de se construir uma executiva dentro da federação.
A coordenação nacional coloca a impossibilidade de reconhecer a criação dessa executiva, pois isso fere o estatuto da entidade. Ainda que as regionais tenham autonomia para construir a federação em suas regionais, seus encaminhamentos não podem ir contra as deliberações nacionais.
Nesse sentido, a CN escreverá uma carta sobre o não reconhecimento da executiva centro-oeste e convocando essa regional para se somar na construção da FEMEH.
A coordenação nacional participará dos encontros regionais com pelo menos um representante na medida do possível.
FINANCIAMENTO
UFPR verificará a situação do CNPJ da FEMEH.
Coletivo “Uma outra história” da UFS fará uma arte para a calourada da FEMEH até o dia 13 de janeiro.
Foi criado um GT de finanças, de responsabilidade da USP, que deverá levar uma proposta de plano financeiro para a FEMEH no próximo CONEHI.
UECE enviará a arte que fizeram para a camiseta do SFPF na lista da femeh essa semana.
Os Centros Acadêmicos que puderem, devem repassar 10% de um salário mínimo para a CN em janeiro. Essa cotização não é compulsória, e será mais profundamente discutida no próximo CONEHI. A conta a receber os depósitos será disponibilizada em breve.
As escolas devem discutir internamente a possibilidade de repassar algum dinheiro para a FEMEH.
feop
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