http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u587570.shtml
(...)Nasci num continente
que olhava pro chão.
Mas um dia leu ali
entre ossos calcinados
o verbo de sangue seco
pelo povo derramado.
Leu nos olhos simples
nas águas dos regatos.
No suor vertido em braços
pelo povo explorado.
Leu ali o seu espanto
nas pedras reviradas
nas raízes descobertas
pelo povo rebelado.
Guardou, então, no seu caderno de terra
a gramática revelada
e uma semente em seu olho
que chamou dignidade.
O deus-patrão nos alerta:
"Não olhem nestes olhos
de serpente peçonhenta,
é praga que se alastra
e destrói tua colheita".
"Não olhem nestes olho
que se rebela a harmonia,
é o fim da religião, da casa
e da família."
Mas olhos tão simples,
úmidos de dor e esperança.
São olhos tão brilhantes
como olhos de criança.
São os olhos de Martí,
São os olhos de Sandino,
são os olhos das montanhas
que nos mostram o caminho.
São os olhos de Camilo,
são o olhos de Havana,
é meu olho no teu rosto
que outro olho reclama.
O veneno me tomou
e já posso ler no chão,
onde antes era vergonha
leio agora revolução.
Já vira as fotos do Che morto?
Seus olhos permencem abertos
olhando sereno o céu
do continete onde nasci.
Alturas, depois de Che,
meu povo não teme vê-las,
meu continente hoje leva os olhos
até o briho das estrelas.
(Mauro Iasi)
Saudações socialistas,
Danilo (1º período história-UFS)
(...)Nasci num continente
que olhava pro chão.
Mas um dia leu ali
entre ossos calcinados
o verbo de sangue seco
pelo povo derramado.
Leu nos olhos simples
nas águas dos regatos.
No suor vertido em braços
pelo povo explorado.
Leu ali o seu espanto
nas pedras reviradas
nas raízes descobertas
pelo povo rebelado.
Guardou, então, no seu caderno de terra
a gramática revelada
e uma semente em seu olho
que chamou dignidade.
O deus-patrão nos alerta:
"Não olhem nestes olhos
de serpente peçonhenta,
é praga que se alastra
e destrói tua colheita".
"Não olhem nestes olho
que se rebela a harmonia,
é o fim da religião, da casa
e da família."
Mas olhos tão simples,
úmidos de dor e esperança.
São olhos tão brilhantes
como olhos de criança.
São os olhos de Martí,
São os olhos de Sandino,
são os olhos das montanhas
que nos mostram o caminho.
São os olhos de Camilo,
são o olhos de Havana,
é meu olho no teu rosto
que outro olho reclama.
O veneno me tomou
e já posso ler no chão,
onde antes era vergonha
leio agora revolução.
Já vira as fotos do Che morto?
Seus olhos permencem abertos
olhando sereno o céu
do continete onde nasci.
Alturas, depois de Che,
meu povo não teme vê-las,
meu continente hoje leva os olhos
até o briho das estrelas.
(Mauro Iasi)
Saudações socialistas,
Danilo (1º período história-UFS)
Enviado pelo xará
danilo feop
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